Xat Radio Vencendo em Fé

sábado, 30 de junho de 2012

O ERRO DE DEIXAR DEUS EM SEGUNDO PLANO


Salmos: 106. 10 – 13
Salvou-os das mãos daqueles que os odiavam; das mãos dos inimigos os resgatou. As águas cobriram os seus adversários; nenhum deles sobreviveu. Então creram nas suas promessas e a ele cantaram louvores. Mas logo se esqueceram do que ele tinha feito e não esperaram para saber o seu plano. 
Diz a Palavra de Deus que o povo de Israel não conseguiu entender as coisas maravilhosas que o Senhor tinha feito em seu benefício e, por conta disso, perto do mar Vermelho revoltou-se, entretanto, mostrando o Seu grande poder Deus os salvou como havia prometido.
A partir da Sua ordem aquele mar secou por completo e todo o povo passou como se estivesse atravessando uma estrada totalmente sem água, ou seja, o Senhor o livrou das mãos do inimigo, uma vez que as águas voltaram a cobrir o caminho que tinha sido aberto matando todos aqueles que perseguiam os israelitas, não escapando nenhum. Então o povo acreditou nas promessas de Deus e cantou louvores a Ele.
Porém, infelizmente, não demorou muito aquelas pessoas esqueceram o que Deus tinha feito e voltaram a agir de forma errada, deixando-se levar pelos seus desejos e voltaram a se afastar do Senhor.
Essa história, apesar de ter acontecido há milhares de anos, nunca foi tão atual, já que é muito comum nós, após termos vivenciarmos os feitos do Senhor em nossas vidas, nos esquecermos disso e passarmos conduzir o nosso destino como se Ele não existisse.
Os motivos que levam o ser humano a fazer esse tipo de coisa são vários, porém o que gostaríamos de ressaltar é a constância com que ele faz isso. É impressionante como descartamos Deus de nossas vidas, sem a menor contemplação, a partir do momento que o problema que nos aflige deixa de existir, parece até que precisamos viver sofrendo para buscarmos uma aproximação com Ele.
O povo de Israel falhou diversas vezes nessa questão, em não conseguir  manter uma postura de acordo com os preceitos de Deus, voltando a cometer os mesmos erros, mesmo depois de terem presenciado tudo o que o Senhor fez por ele.
A grande verdade é que fazemos a mesma coisa, agimos da mesma forma que aquele povo e cometemos os mesmos erros o que nos leva a um raciocínio simplista, mas lógico, que sofreremos as mesmas consequências. Sendo assim, poderíamos fazer um grande bem para nós tentando aprender um pouco mais com os nossos equívocos e darmos uma boa olhada na forma de viver daquela gente, que estaríamos evitando uma série de problemas para as nossas vidas, pois ao deixarmos Deus de lado e sairmos em busca de outras coisas, estamos cometendo o maior erro de nossa existência. Pense nisso e deixe o seu comentário.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

PERDOAR OU CONVIVER COM A AMARGURA


Romanos:  12. 17 – 19
Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”, diz o Senhor. 
A Palavra de Deus está nos dizendo para que não paguemos a mal que recebemos fazendo também o mal e nos exorta a agir de forma que venhamos a receber a aprovação de todas as pessoas, isto é, naquilo que depender de nós que tenhamos atitudes que nos levam a viver em paz com todos.
Continua dizendo que nunca nos vinguemos de ninguém, isto é, entreguemos a Deus para que Ele sim faça justiça e termina dizendo para não permitirmos que o mal venha nos vencer, pelo contrário, que vençamos o mal fazendo o bem.
Essas instruções recomendadas por Paulo há milhares de anos atrás, parecem totalmente impossíveis de serem colocadas em prática nos tempos de hoje. A grande verdade é que já eram muito difíceis naquela época, porque toca em um dos pontos nevrálgicos da essência do ser humano, pois para que venhamos pelo menos tentar a colocar em prática essas instruções, precisamos ter a capacidade de perdoar e isso é uma coisa muito complicada e quase impossível  para a maioria das pessoas, que vivem presas pelas lembranças dos motivos que as fizeram sofrer.
Entretanto, é importante que se diga que a pessoa que mais sofre com essa situação é justamente aquela que precisa liberar o perdão, pois, ao não fazer isso, ficará carregando sobre os seus ombros o desgosto provocado por aquela situação, não conseguindo perceber que somente conseguirá se libertar quando tomar a atitude de perdoar o outro pelo acontecido.
É difícil? É claro que é muito difícil. Porém, precisamos dar o primeiro passo nessa direção para corrigir uma distorção criada por nós mesmos, na medida em que temos o entendimento de que  quando perdoamos a alguém estamos fazendo um bem a pessoa perdoada, e como estamos com raiva dessa pessoa não queremos lhe fazer nenhum bem, porém é justamente o contrário, quando exercemos o perdão estamos fazendo um grande bem para nós, pois, a partir desse momento estamos nos livrando do tal peso que estamos carregando em nossas costas e nos libertando da amargura que carregamos dentro de nós e que nos impede de ser feliz, preso a uma passado que não faz mais sentido, pois já passou.
É claro que não é uma situação simples, até porque cada caso é um caso, porém seja qual for o tamanho da ferida o remédio sempre será o mesmo e só depende nós perdoarmos, deixarmos o passado para trás e começarmos um novo ciclo em nossas vidas, libertos das correntes da amargura. Pense nisso e deixe o seu comentário.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

DEUS NOS OBSERVA POR INTEIRO


Lucas: 18. 13 – 14
Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado. 
Há algum tempo escrevemos um texto sobre essa passagem de nome: “Somos humildes ou orgulhosos?”. Nele abordamos o tema orgulho versus humildade, onde procuramos mostrar que o posicionamento arrogante não é compatível com uma relação saudável com Deus. Nesse continuaremos nessa temática, porém sob uma perspectiva diferente, por isso gostaríamos que você, que está lendo esse texto, prestasse a atenção para o constante no versículo tema desse artigo que diz que o publicano  desceu  justificado e o fariseu não e entendesse o motivo pelo qual isso aconteceu.
Essa passagem nos mostra de forma muito clara como Deus olha para nós e como vê os nossos pecados, ou seja, Ele olhou para o fariseu e viu um homem que não era avarento, desonesto, imoral, que fazia jejum duas vezes por semana e fiel no dízimo, já no publicano Ele viu um homem cheio de defeitos, que tinha cometido uma série de erros e que tinha um comportamento completamente do diferente do outro, ou seja, muito pior.
Entretanto, Deus não olhou somente para isso, Ele também olhou para os dois internamente e viu  o publicano totalmente abatido, sabendo que tinha feito uma porção de coisas erradas e, por conta disso, sem forças para argumentar, arrependido e pedindo apenas que fosse perdoado e, do outro lado, o fariseu que não conseguia nem perceber seus erros, mostrando  um posicionamento arrogante  e exultando a si próprio.
Os dois eram pecadores, porém Deus os via de forma completamente diferente, simplesmente porque os seus corações estavam em polos muito distantes um do outro, o publicano reconhecendo os seus erros suplicava por perdão e o fariseu não tinha a menor noção dos seus pecados e se achava uma bênção.
Deus olhou o coração dos dois e viu pessoas com sentimentos completamente antagônicos frente ao pecado, por isso o publicano desceu em paz com Deus e o fariseu não.
O fariseu faz parte daquele grupo de pessoas extremamente arrogantes, mas que se acham as pessoas mais humildes desse mundo, gente que acha que o exterior é mais importante que o interior.
O grande problema é que existe, nos dia de hoje, milhares de pessoas que estão na mesma situação do fariseu, não conseguem nem perceber que os seus corações estão cauterizados e julgam que, pelo fato de terem um bom comportamento, já é o suficiente para serem justificados, não que não devamos ter uma postura correta em nossa conduta, é evidente que devemos sempre procurar agir assim, entretanto não podemos perder de vista como Deus está nos vendo com relação aos nossos erros e, também, não nos esquecermos de que Ele nos vê por inteiro. Pense nisso e deixe o seu comentário.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O TEMPO QUE TEMOS PARA AGIR


Números: 14. 39 – 40
Quando Moisés transmitiu essas palavras a todos os israelitas, eles choraram amargamente. Na madrugada seguinte subiram para o alto da região montanhosa, e disseram: “Subiremos ao lugar que o Senhor prometeu, pois cometemos pecado”. 
Diz a Palavra, que cansado de ouvir as reclamações, de ver a infidelidade e a falta de obediência do povo de Israel, Deus diz àquelas pessoas, através de Moisés e Arão,  que eles seriam castigados de uma forma definitiva e que nenhum deles, exceto Calebe e Josué, entrariam na terra que Ele tinha prometido para eles.
O povo ficou muito triste quanto Moisés lhes contou o que Deus tinha falado e tomaram a decisão de entrar na região montanhosa e disseram que estavam prontos para entrar na terra que o Senhor lhes havia prometido e assumiram o fato de terem pecado.
Entretanto, Moisés lhes disse que infelizmente era tarde, pois Deus já não estava mais com eles, razão pela qual eles não deveriam ir para a região montanhosa, já que seriam derrotados pelos inimigos.
O que estamos vendo nessa passagem é a tentativa de se resolver um grande problema, depois de as coisas não terem mais solução.
Quando os israelitas viram a grande besteira que fizeram, tentaram consertar aquilo que não tinha mais como resolver e foram ao encontro de Deus.
Infelizmente é assim que as coisas acontecem. Deus deu todas as chances possíveis e imagináveis àquele povo para que eles se endireitassem e se voltassem para o Seu caminho, entretanto isso não aconteceu e quando eles viram a encrenca em que se meteram resolveram tomar a decisão que já deveriam ter tomado há muito tempo, porém, infelizmente, não havia mais nada que eles pudessem fazer.
Essa passagem nunca foi tão atual. Muitos de nós vivemos menosprezando as oportunidades que temos nas mais diversas áreas da nossa vida e somente acordamos quando não há mais o que fazer, quando não tem mais jeito e o que fica, então, é somente o arrependimento de não ter tomado a tão importante decisão antes.
O que estamos tentando ressaltar é que existe um tempo determinado para todas as coisas, inclusive para mudarmos o nosso posicionamento em algumas questões, ou seja, a partir de um determinado momento não existirá mais solução e perderemos a oportunidade, ficaremos para trás, seremos deixados, só nos restará o remorso.
Todos nós temos os nossos problemas e questões que precisam ser resolvidos, porém é a nossa atitude que determinará  o final da história. Pense nisso e deixe o seu comentário.

terça-feira, 26 de junho de 2012

OS NOSSOS ERROS E AS NOSSAS DESCULPAS


Tiago:  1. 13 – 15
Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte. 
Diz a Palavra de Deus que quando cairmos em tentação não venhamos dizer que isso proveio de Deus, pelo simples fato de que não há como o mal tentar a Deus e o Senhor não tenta quem quer que seja. O que acontece, na verdade, é que os nossos desejos ruins é que nos atrai e engana, fazendo com que o pecado nasça em nossos corações , ali se estabeleça  e acaba nos levando à morte.
Esse texto chama a nossa atenção para uma tendência que temos em desculpar os nossos erros atribuindo culpa a alguém ou mesmo arrumando uma bela explicação para o fato.
A tentação não se transforma em fato consumado de um momento para o outro, muito pelo contrário, ela percorre um caminho muito singular, ou seja, começa como resultado de nossos maus desejos vai se instalando em nosso coração aos poucos e somente se consolidada a partir de nossa permissão, pois existe um tempo em que nos é lícito dar um fim na situação, porém muitos de nós, mesmo percebendo tudo o que está acontecendo, vamos dando condições do erro se perpetuar e se transformar em um caminho sem volta.
Depois do problema instalado, em vez de enfrentarmos a situação e resolvermos a questão, que nesse ponto gerará consequências muito ruins, pioramos tudo tentando arrumar uma desculpa para ocorrido.
Nesse momento do problema começamos a dizer que não houve condições de mudarmos aquele quadro, que não tem nada de mais já que existem diversas pessoas que agem da mesma forma, em nosso entender não é tão grave assim, infelizmente aconteceu e não podemos fazer nada, que a culpa é de fulano, ou seja, começamos arrumar um monte de desculpas para amenizar a nossa responsabilidade diante do problema.
Essa atitude em nada modificará o resultado final daquilo que já se encontra instalado e responderemos pelas consequências advindas da situação criada, sem contemplação.
Sendo assim, em vez de ficarmos dando desculpas ou culpando os outros, o melhor a ser feito e não permitir que a situação chegue a esse ponto e tomar as providências necessárias enquanto a tentação ainda não se materializou, ou seja, cortando o mal pela raiz. Pense nisso e deixe o seu comentário.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A CAUSA, A ATITUDE E A CONSEQUÊNCIA


Números: 12.2
Será que o Senhor tem falado apenas por meio de Moisés? “, perguntaram. “Também não tem ele falado por meio de nós”? E o Senhor ouviu isso. 
Diz a Palavra de Deus que Miriam e Arão começaram questionar o fato de Deus somente falar com o povo através de Moisés, levantando a questão de que o Senhor também poderia estar falando através deles.
Ocorre que Deus ouviu o que eles estavam dizendo, desceu em uma coluna de nuvem, chamou os dois e lhes disse que aparecia aos profetas através de visões e falava com eles em sonhos, mas com Moisés era diferente, pois se dirigia a ele face a face,  de forma bem clara, razão pela qual Moisés já tinha visto a Sua forma, então como os dois tinham o atrevimento de falar contra Moisés. Logo após isso o Senhor se retirou muito aborrecido com Miriam e Arão.
Logo em seguida Miriam foi atacada por uma doença de pele terrível ficando branca como a neve e Arão olhando para ela ficou apavorado.
Então, ele se dirigiu a Moisés implorando que os perdoasse por terem cometido aquele pecado num momento de total insensatez e solicita que não permita que Miriam ficasse naquele estado.
Para você, que está lendo esse texto, possa entender o que estava acontecendo é necessário que coloquemos o motivo real das críticas de Miriam e Arão a Moisés. Eles estavam completamente enciumados com a posição em que Moises foi colocado por Deus, de responsável por todo o povo, então não se aguentaram e começaram a levantar determinados questionamentos sem o menor fundamento.
Olhando para texto gostaríamos de abordá-lo sob duas óticas a do desvio de caráter demonstrado por Miriam e Arão com as atitudes que tomaram e o sentimento que os levaram a fazer isso que é o da inveja.
A inveja é um sentimento de tristeza diante do que o outro possui e a própria pessoa não tem e gera nessa pessoa que não tem o desejo imenso de ter exatamente aquilo que a outra pessoa possui.
O grande problema desse sentimento é que as pessoas vão sendo dominadas pelo desejo de possuir aquilo que é do outro e acabam não medindo nenhuma consequência para conseguir seu intento e, é nesse momento, que acabam se perdendo e fazendo as maiores bobagens do mundo, só percebendo o que fizeram depois do fato consumado e diante das consequências maléficas provocadas pelas atitudes impensadas provocadas por esse desejo maluco, de ter o que é aquilo que não lhe pertence.
Foi o que aconteceu com Arão que, a partir do momento que viu o estado de sua irmã, caiu em si, viu que tinha cometido uma grande besteira e pede clemência àquele que tinha sido alvo de seus julgamentos tendenciosos, motivados pelo ciúme.
O que estamos vendo nesse episódio é o exemplo claro de causa, atitude e consequência, a causa de todo o acontecido foi o sentimento da inveja, que levou a Mirian e Arão a tomarem àquela atitude e que gerou as consequências ruins que acabamos de ver.
Sendo assim, precisamos tomar muito cuidado com esse sentimento e não permitir que ele venha a se instalar em nossos corações, já que ninguém está imune a isso, entretanto é importante que frisemos que, como todos os sentimentos ruins, ele não se instala em nossas vidas de um momento para o outro, existe um período de amadurecimento em que podemos dar um basta e não permitir que ele venha a tomar proporções que fujam completamente ao nosso controle.
Para finalizar, precisamos estar muito conscientes de que é impossível começar a nutrir um sentimento maléfico desse e achar que não haverá consequência ruim em nossas vidas, pois um abismo gera outro abismo e somente nós mesmos poderemos evitar que isso aconteça. Pense nisso e deixe o seu comentário.

domingo, 24 de junho de 2012

A vida deve nos tornar felizes


"Cada um de nós vive com a esperança de que vai conseguir o que lhe cabe; seja na profissão, na amizade, no amor ou na família. A vida deve nos tornar felizes, pois, em primeiro lugar e antes de tudo, desejamos ser felizes; algo tão simples, porém tão difícil.” 


Às vezes, o caminho da vida parece tão difícil e longo demais. Não tenho forças nem vontade para a jornada. Então, lembro-me de que o bom Deus conhecia esse caminho muito antes de eu ser chamado a percorrê-lo. Ele sempre soube das dificuldades pelas quais eu passaria, a dor que não conseguiria explicar aos outros. Ele sabe e oferece Sua presença.


Talvez, hoje, você esteja oprimido por tristeza. Ela pode ser o peso de um ministério difícil, a preocupação de um casamento problemático, a tristeza de uma criança sofrendo, o cuidado com um parente envelhecendo, o desemprego, os vícios na família, um sonho que custa a se realizar ou outras situações que a vida nos apresenta. “Certamente”, diz você, “Deus não me faria andar dessa maneira. Deve haver outro caminho mais fácil a percorrer”.


Escreve o reverendo David H. Roper: “Mas, qualquer um de nós é sábio o suficiente para saber que alguma outra maneira nos transformaria em filhos melhores e mais sábios? Não, nosso Pai Celestial conhece o melhor, de todos os caminhos possíveis, para nos levar à realização (Salmo 142,1-3)”.


Seus caminhos são mais altos do que os nossos caminhos; Seus pensamentos são mais altos do que os nossos pensamentos (Isaías 55,9). Podemos tomar, humildemente o caminho que Ele traçou para nós, hoje, com absoluta confiança em Sua infinita sabedoria e amor. Ele é mais sábio e mais amoroso do que podemos imaginar. Aquele que vê anteviu e não nos desviará do caminho, pois este está entregue ao Senhor Deus com absoluta confiança (cf. Salmo 37,5).
A nossa vida vive no caminho da providência de Deus.


Ebenezer Ferreira

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A LUTA INTERIOR DO SER HUMANO


Romanos: 7. 19 – 20
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. 
Essa passagem trata da luta interior pela qual passa todo o ser humano, que não entende o que faz pois acaba fazendo o que não gostaria de fazer, muito embora saiba o que está acontecendo, ou seja, quando quer fazer o que é correto só consegue fazer o que é errado, mesmo tendo a vontade de fazer o bem.
Nesses versículos Paulo nos mostra como a luta contra o pecado é real, já que está escrito de forma muito clara que o homem sabe aquilo que é correto, porém, tendo em vista a sua essência pecadora, acaba fazendo o que não é certo.
O grande problema existente nessa luta é que, apesar de toda a vontade de fazer o bem e não conseguir em virtude do seu caráter pecador, o ser humano arcará com todas as responsabilidades de seus atos praticados e a sua essência não poderá ser usada como atenuante em sua defesa.
Existe uma história, que já contamos em um de nossos artigos, de um chefe indígena que acabara de se converter e que perguntado a respeito de  como estava indo o seu processo de conversão, respondeu que parecia que existia dentro dele dois grandes cães brigando, um de cor preta e outro de cor branca. A pessoa que conversava com ele num determinado momento lhe perguntou qual cachorro ganhava briga e a resposta foi que o ganhador seria aquele ele alimentava mais.
E é isso mesmo, muito embora a nossa natureza seja ruim ela ficará poderá ficar pior, ou melhor, de acordo com a alimentação que dermos para ela, isto é, se nos procurarmos cercar de coisas boas, andar em lugares que edifiquem, com pessoas de boa índole as nossas chances de nos tornarmos pessoas melhores aumentarão muito.
A nossa essência não pode ser usada como desculpa para os nossos erros, muito embora ela nos impulsione para eles existe uma parte que nos cabe nesse processo e que pode ser o grande diferencial entre o caminho do bem e do mal.
Isso não significa dizer que podemos subestimar as forças do pecado achando que somente com nossas próprias forças conseguiremos vencê-lo, é claro que não, pois precisamos da proteção de Deus para conseguir combatê-lo, mas apesar de todo o poder do mal não podemos usá-lo como muleta para os erros que poderíamos evitar. Pense nisso e deixe o seu comentário.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

OS NOSSOS ERROS E AS NOSSAS DESCULPAS


Tiago:  1. 13 – 15
Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte. 
Diz a Palavra de Deus que quando cairmos em tentação não venhamos dizer que isso proveio de Deus, pelo simples fato de que não há como o mal tentar a Deus e o Senhor não tenta quem quer que seja. O que acontece, na verdade, é que os nossos desejos ruins é que nos atrai e engana, fazendo com que o pecado nasça em nossos corações , ali se estabeleça  e acaba nos levando à morte.
Esse texto chama a nossa atenção para uma tendência que temos em desculpar os nossos erros atribuindo culpa a alguém ou mesmo arrumando uma bela explicação para o fato.
A tentação não se transforma em fato consumado de um momento para o outro, muito pelo contrário, ela percorre um caminho muito singular, ou seja, começa como resultado de nossos maus desejos vai se instalando em nosso coração aos poucos e somente se consolidada a partir de nossa permissão, pois existe um tempo em que nos é lícito dar um fim na situação, porém muitos de nós, mesmo percebendo tudo o que está acontecendo, vamos dando condições do erro se perpetuar e se transformar em um caminho sem volta.
Depois do problema instalado, em vez de enfrentarmos a situação e resolvermos a questão, que nesse ponto gerará consequências muito ruins, pioramos tudo tentando arrumar uma desculpa para ocorrido.
Nesse momento do problema começamos a dizer que não houve condições de mudarmos aquele quadro, que não tem nada de mais já que existem diversas pessoas que agem da mesma forma, em nosso entender não é tão grave assim, infelizmente aconteceu e não podemos fazer nada, que a culpa é de fulano, ou seja, começamos arrumar um monte de desculpas para amenizar a nossa responsabilidade diante do problema.
Essa atitude em nada modificará o resultado final daquilo que já se encontra instalado e responderemos pelas consequências advindas da situação criada, sem contemplação.
Sendo assim, em vez de ficarmos dando desculpas ou culpando os outros, o melhor a ser feito e não permitir que a situação chegue a esse ponto e tomar as providências necessárias enquanto a tentação ainda não se materializou, ou seja, cortando o mal pela raiz. Pense nisso e deixe o seu comentário.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

É DIFÍCIL CONTINUAR CONFIANDO QUANDO NADA ACONTECE


Gênesis: 30. 22 – 24
Então Deus lembrou-se de Raquel. Deus ouviu o seu clamor e a tornou fértil. Ela engravidou, e deu à luz um filho e disse: “Deus tirou de mim a minha humilhação”. Deu-lhe o nome de José e disse: “Que o Senhor me acrescente ainda outro filho”. 
Raquel era esposa de Jacó e não conseguia ter filhos. Por esse motivo, em determinado dia, disse ao seu marido que lhe desce filhos, senão ela morreria. 
Jacó ficou muito zangado com Raquel e lhe perguntou se ela achava que ele era Deus, já que ele não tinha o poder de mudar aquela situação.
Então Raquel lhe disse para ter relações com sua escrava Bila e que quando ela engravidasse e tivesse a criança, seria como se o filho fosse dela, ou seja, na sua cabeça ela seria mãe através da sua escrava. E assim aconteceu Bila ficou grávida e deu à luz uma criança que recebeu o nome de Dã.
O que estamos vendo nesse quadro é a repetição de uma história, assim como Abraão, seu avô, teve filho através da serva de sua mulher, Jacó também se fez pai utilizando uma escrava de sua esposa, gerando, também, consequências desastrosas.
Entretanto, nos versículos que servem de tema para esse artigo, está escrito que Deus se lembrou de Raquel, ouviu as suas orações, abriu a sua madre e ela engravidou, tendo uma criança que recebeu o nome de José.
O que está muito claro é que Raquel, cansada de esperar por uma solução para o seu caso, não suportou mais continuar nessa situação e resolveu partir para um plano alternativo, achando que assim conseguiria resolver o seu problema, porém o fato é que essa decisão determinou uma série de consequências ruins e muito tristes.
A grande verdade é que é muito difícil continuar confiando quando as coisas demoram a acontecer e não vemos nenhuma perspectiva de mudança de quadro. Foi assim com Raquel, ela achou que jamais conseguiria ser mãe e quando se viu grávida deve ter-se arrependido amargamente da decisão que tomou de entregar a sua serva a seu marido, porém não podia fazer mais nada, teria de conviver com as consequências daquela situação.
Pensar que Deus se esqueceu de nós é muito comum nessas situações, entretanto isso jamais ocorre já que Ele não mente e não muda. O problema está em nós que determinamos prazos para que Ele cumpra as Suas promessas e não conseguimos esperar o tempo determinado, o momento certo e acabamos fazendo bobagem entrando com planos alternativos que só provocam problemas e confusão. Pense nisso e deixe o seu comentário

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A SABEDORIA DE SE ACEITAR UMA CRÍTICA


Provérbios: 15. 31 – 32
Quem ouve a repreensão construtiva terá lugar permanente entre os sábios. Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém entendimento.
A Palavra de Deus está no dizendo que aquela pessoa que aceita a correção justa, está tendo um comportamento que o colocará junto dos sábios, entretanto, aquele que rejeita a instrução está fazendo mal a si próprio.
Esse é um dos maiores problemas do ser humano, que prefere ser enganado recebendo elogios a ouvir a verdade de uma crítica.
Esse tipo de comportamento faz parte da essência do caráter do ser humano que tem  uma extrema dificuldade em admitir seus erros, não suporta ser criticado, fica aborrecido  e não consegue perceber que esse posicionamento fará  com que ele continue a trilhar caminhos completamente conflituosos e permanecer fazendo coisas tolas e equivocadas.
O pior é que determinadas pessoas reagem de uma forma tão forte com relação a isso, que acabam inibindo àqueles que querem dar uma palavra de instrução e de correção, já que muitos acabam preferindo o silêncio a se arriscar e ter  um aborrecimento com uma pessoa assim.
O dia em que o homem conseguir entender que a crítica pode ajudá-lo tanto quanto o elogio estará dando um grande passo para evitar uma série de problemas em sua vida, já que deixará de se enganar achando que nunca comente erros e poderá ir acertando a sua caminhada pela vida.
A crítica e o elogio são palavras antagônicas, porém possuem o mesmo poder benéfico para o homem desde que usadas de forma justa e equilibradas, sendo assim criticar ou elogiar que não merece é um equívoco e uma atitude irresponsável de quem o faz, pois estará alimentando o erro ou deixando passar em branco um acerto. Pense nisso e deixe o seu comentário.

sábado, 16 de junho de 2012

O PECADO DA OMISSÃO


Tiago: 4. 17
Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. 
Este versículo nos confronta e desconstrói  uma crença de que somente quando cometemos algum erro é que estamos em pecado, já que ele nos diz, de uma forma muito clara,  que o fato de deixar de fazer o que é correto também é.
Isto nos leva a uma reflexão a respeito daquilo que fazemos e deixamos de fazer, pois a partir do instante que chegamos a essa conclusão, muitas das coisas que não estamos fazendo e a respeito das quais achávamos  estar tomando a atitude correta, está nos levando  a ser tão pecadores quanto as pessoas que cometem seu erros.
É evidente que estamos falando de omissão, que nada mais é do que nos silenciar diante de determinadas coisas, ficarmos mudos diante de fatos onde deveríamos nos posicionar, deixar de lado aquilo que não poderia ser deixado.
O interessante é que quando nos omitimos em uma determinada situação e deixamos de lado alguma coisa que deveria ser denunciada, não parece tão grave quanto o fato praticarmos algum ato que esteja em descordo com os padrões. O que precisamos entender, e ficar bem claro, é que os dois estão errados e carregam o mesmo peso diante de Deus, o fato de ficarmos em nosso canto, não querendo se envolver, fingindo-se de morto é uma falta tão grave quanto cometer um erro, por isso um é chamado de pecado de comissão e o outro de pecado de omissão.
Sendo assim, se podemos fazer o bem e não fazemos estamos sendo tão pecadores quantos aqueles que fazem o mal e o problema maior é que jamais conseguiremos esconder isso de Deus, ou seja, Ele sabe muito bem tudo aquilo que podemos e não podemos, já que  é Ele que nos capacita e nos dá todas as condições de continuar.
Isso colocado nós devemos ter em mente que se podemos fazer o bem, façamos, se precisamos nos aproximar de alguém de quem estamos longe, aproximemos, se precisamos perdoar a alguém, perdoemos, isto é, não podemos ficar ignorando aquilo que precisamos fazer e cometendo o pecado da omissão. Reflita sobre isso e deixe o seu comentário.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

AS PROMESSAS DE DEUS NÃO POSSUEM PRAZO DE VALIDADE


Números 14.24
Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá por herança.
Quando Josué foi dividir a terra prometida ele seguiu a orientação do Senhor de fazê-la por sorte e o resultado desse procedimento tinha a vantagem de ser aceito por todos como uma coisa proveniente de Deus, porque decisões tomadas dessa forma eram consideradas isentas e, sendo assim, qualquer descontentamento ou desconfiança com o processo eram reduzidas ao mínimo, além de colocar em segundo plano a ganância que poderia existir em um momento como este, além do fato de que o direito de todos era respeitado.
Entretanto, Calebe dirigiu-se a Josué e disse que ele sabia o que Moisés lhe tinha dito, em um lugar chamado Cades-Barnéia, a respeito dos dois. Lembra que eles foram enviados para espionar a terra e, na volta, ele tinha dado um relatório verdadeiro e de coração, porém os homens que foram enviados com ele espalharam o medo pelo povo, mas ele tinha obedecido fielmente ao Senhor e, por conta disso, Moisés lhe tinha feito a promessa de que ele e seus filhos seriam dono para sempre de toda a terra que pisassem.
Ele continuou dizendo que tinha a idade de quarenta anos quando Deus disse estas coisas a Moisés, no tempo em que o povo de Israel estava atravessando o deserto, mas que o Senhor lhe tinha conservado com vida até aquele dia, quando já estava com oitenta e cinco anos, e continuava muito forte, como no dia em que tinha sido mandado para espionar a terra.
Então, ele reivindica o cumprimento da promessa, pedindo aquela região montanhosa que o Senhor lhe tinha prometido, no dia em que ele e seus companheiros deram o relatório a respeito do que tinham visto.
Em seguida Josué o abençoou e lhe deu a cidade de Hebrom para ser a sua propriedade e, até hoje, Hebrom pertence aos descendentes de Calebe.
O que estamos vendo, neste episódio, é que quarenta e cinco anos depois, a promessa feita a este homem foi cumprida. É importante colocar que aqui, neste momento, é feita a primeira menção a Calebe depois da morte de Moisés, mas não resta a menor dúvida que durante todo este tempo ele continuou firme e fiel a Deus.
Esse homem foi fiel ao Senhor durante toda a sua vida. Foi um dos primeiros dos doze homens enviados para espiar a Terra Prometida e viu cidades enormes e, também, homens muito grandes, gigantes, porém, como aqueles que foram enviados com ele, não temeu, porque tinha a firme convicção de que Deus era com eles e os ajudaria tomar aquela terra e como prêmio pela sua fé, Deus lhe fez esta promessa.
Porém gostaríamos de refletir, com você que está lendo este texto, a respeito de dois pontos. O primeiro é que as promessas de Deus não possuem prazo de validade. Vejam que este homem esperou quase meio século para ver cumprido aquilo que Deus lhe tinha prometido e, o mais importante, ele não desanimou, não perdeu a sua fé, não esfriou o relacionamento com Deus, continuou irradiando fidelidade esperando, com absoluta certeza, que o seu dia chegaria. E o segundo é que ele não teve dúvidas em reivindicar aquilo que lhe tinha sido prometido, ele precisou lembrar a todos que, num determinado dia, Deus lhe tinha feito uma promessa a respeito daquela terra e o momento dela se cumprir havia chegado. Vejam, não há nenhuma indicação no texto de que ele tenha duvidado, muito pelo contrário, ele postulou certo de que receberia aquilo que lhe era devido por justiça.
Você tem uma promessa de Deus? Creia, ela será cumprida. As promessas de Deus não possuem prazo de validade. No tempo determinado ela se tornará realidade, mas Calebe nos ensina o posicionamento que devemos ter enquanto esperamos.
Calebe tinha argumentos para murmurar, reclamar, afinal de contas ele fez o seu relatório de maneira honesta, sincera. Quem acabou iludindo o povo, implantando o medo no meio do arraial foram os seus companheiros, mas não, ele permaneceu fiel ao Senhor, continuou a sua caminhada da mesma forma que vinha fazendo antes, ou seja, apesar de estar vagando pelo deserto entre as pessoas que desobedeceram ao Senhor, permaneceu firme durante todo este tempo, expressando a sua fidelidade a despeito dos aparentes obstáculos e apesar do tempo passado, a promessa era uma realidade presente na vida daquele homem, ele podia citar a data e o local onde ela foi feita, razão pela qual teve condições de requerer aquilo que lhe tinha sido prometido.
A sua promessa ainda não se cumpriu, continue a orar, a clamar, a andar nos caminhos do Senhor e creia, não duvide, não murmure, pois o Deus que cumpriu a promessa feita a Calebe é o mesmo que fez a promessa a você e vale a pena confiar, pois as promessas do Senhor não possuem prazo de validade.