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sexta-feira, 22 de junho de 2012

A LUTA INTERIOR DO SER HUMANO


Romanos: 7. 19 – 20
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. 
Essa passagem trata da luta interior pela qual passa todo o ser humano, que não entende o que faz pois acaba fazendo o que não gostaria de fazer, muito embora saiba o que está acontecendo, ou seja, quando quer fazer o que é correto só consegue fazer o que é errado, mesmo tendo a vontade de fazer o bem.
Nesses versículos Paulo nos mostra como a luta contra o pecado é real, já que está escrito de forma muito clara que o homem sabe aquilo que é correto, porém, tendo em vista a sua essência pecadora, acaba fazendo o que não é certo.
O grande problema existente nessa luta é que, apesar de toda a vontade de fazer o bem e não conseguir em virtude do seu caráter pecador, o ser humano arcará com todas as responsabilidades de seus atos praticados e a sua essência não poderá ser usada como atenuante em sua defesa.
Existe uma história, que já contamos em um de nossos artigos, de um chefe indígena que acabara de se converter e que perguntado a respeito de  como estava indo o seu processo de conversão, respondeu que parecia que existia dentro dele dois grandes cães brigando, um de cor preta e outro de cor branca. A pessoa que conversava com ele num determinado momento lhe perguntou qual cachorro ganhava briga e a resposta foi que o ganhador seria aquele ele alimentava mais.
E é isso mesmo, muito embora a nossa natureza seja ruim ela ficará poderá ficar pior, ou melhor, de acordo com a alimentação que dermos para ela, isto é, se nos procurarmos cercar de coisas boas, andar em lugares que edifiquem, com pessoas de boa índole as nossas chances de nos tornarmos pessoas melhores aumentarão muito.
A nossa essência não pode ser usada como desculpa para os nossos erros, muito embora ela nos impulsione para eles existe uma parte que nos cabe nesse processo e que pode ser o grande diferencial entre o caminho do bem e do mal.
Isso não significa dizer que podemos subestimar as forças do pecado achando que somente com nossas próprias forças conseguiremos vencê-lo, é claro que não, pois precisamos da proteção de Deus para conseguir combatê-lo, mas apesar de todo o poder do mal não podemos usá-lo como muleta para os erros que poderíamos evitar. Pense nisso e deixe o seu comentário.

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