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sexta-feira, 29 de junho de 2012

PERDOAR OU CONVIVER COM A AMARGURA


Romanos:  12. 17 – 19
Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”, diz o Senhor. 
A Palavra de Deus está nos dizendo para que não paguemos a mal que recebemos fazendo também o mal e nos exorta a agir de forma que venhamos a receber a aprovação de todas as pessoas, isto é, naquilo que depender de nós que tenhamos atitudes que nos levam a viver em paz com todos.
Continua dizendo que nunca nos vinguemos de ninguém, isto é, entreguemos a Deus para que Ele sim faça justiça e termina dizendo para não permitirmos que o mal venha nos vencer, pelo contrário, que vençamos o mal fazendo o bem.
Essas instruções recomendadas por Paulo há milhares de anos atrás, parecem totalmente impossíveis de serem colocadas em prática nos tempos de hoje. A grande verdade é que já eram muito difíceis naquela época, porque toca em um dos pontos nevrálgicos da essência do ser humano, pois para que venhamos pelo menos tentar a colocar em prática essas instruções, precisamos ter a capacidade de perdoar e isso é uma coisa muito complicada e quase impossível  para a maioria das pessoas, que vivem presas pelas lembranças dos motivos que as fizeram sofrer.
Entretanto, é importante que se diga que a pessoa que mais sofre com essa situação é justamente aquela que precisa liberar o perdão, pois, ao não fazer isso, ficará carregando sobre os seus ombros o desgosto provocado por aquela situação, não conseguindo perceber que somente conseguirá se libertar quando tomar a atitude de perdoar o outro pelo acontecido.
É difícil? É claro que é muito difícil. Porém, precisamos dar o primeiro passo nessa direção para corrigir uma distorção criada por nós mesmos, na medida em que temos o entendimento de que  quando perdoamos a alguém estamos fazendo um bem a pessoa perdoada, e como estamos com raiva dessa pessoa não queremos lhe fazer nenhum bem, porém é justamente o contrário, quando exercemos o perdão estamos fazendo um grande bem para nós, pois, a partir desse momento estamos nos livrando do tal peso que estamos carregando em nossas costas e nos libertando da amargura que carregamos dentro de nós e que nos impede de ser feliz, preso a uma passado que não faz mais sentido, pois já passou.
É claro que não é uma situação simples, até porque cada caso é um caso, porém seja qual for o tamanho da ferida o remédio sempre será o mesmo e só depende nós perdoarmos, deixarmos o passado para trás e começarmos um novo ciclo em nossas vidas, libertos das correntes da amargura. Pense nisso e deixe o seu comentário.

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